Uma das melhores discussões que já li no Facebook. Não que ela fale sobre algo novo, mas todos tiveram coragem de pegar o que já é senso comum e desenvolver um pouco mais.
Por isso, não poderia deixar de arquivá-la e postar aqui para, de repente, quiçá, alguém continuar discursando sobre ou alimentando a conversa em um ambiente aberto a todos.
(Para visualizar melhor clique na imagem).
27.3.11
4.12.10
Jamaican Spell
Vídeos de artistas/bandas que usaram a Jamaica como cenário:
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9.9.10
Robert Frank
Robert Frank é um dos maiores outsiders de todos os tempos. Aos 85 anos, ao vermos sua obra hoje, percebemos que ela foi algo profética. Seu trabalho mais devastador - e, por acaso, o primeiro - chama-se The Americans. O livro vendeu pouco na época, uns 600 exemplares apenas. A crítica caiu matando por não conseguir enxergar significado naquelas imagens embaçadas, escuras e melancólicas, como "horizontes bêbados".
Acusaram-no de cuspir na nação que o acolheu - ele, suíço e de família judia, ousou mostrar um outro Estados Unidos pós 2a. guerra. Mas tudo o que Frank fez foi oferecer um outro olhar sobre o American Way of Life que estava em construção. América mais profunda, mais sutil, menos baseada em seus ícones de consumo e mais no inaudito, no invisível.
Tentaram traçar um perfil dele. Tentaram, eu disse:
Frank teve uma relação incestuosa com a fotografia. Transferiu seu olhar para o filme, levando um pouco de sua crueza e dureza para esse novo formato. Saiu do filme e voltou para a foto, contaminando outra vez o seu formato de origem. Mas, para além da técnica, sua marca continuou: o olhar que enxerga tudo, sem filtros estéticos, ideológicos ou artísticos.
Podemos ver isso no documentário Cocksucker Blues, parceria com os Rolling Stones:
Não era um simples registro de uma turnê, assim como todos os excessos sexuais e de drogas de Mick Jagger e companhia. Era sobretudo um manifesto sobre a solidão da vida na estrada.
Frank fez outras colaborações no mundo da música.
Com New Order, para a música Run:
E com a amiga Patti Smith, na música Summer Cannibals:
Jack Kerouac traduziu um pouco do legado de Frank para a arte quando assinou o prefácio de The Americans afirmando que o fotógrado "sucked a sad poem right out of America onto film, taking rank with the tragic poets of the world."
Acusaram-no de cuspir na nação que o acolheu - ele, suíço e de família judia, ousou mostrar um outro Estados Unidos pós 2a. guerra. Mas tudo o que Frank fez foi oferecer um outro olhar sobre o American Way of Life que estava em construção. América mais profunda, mais sutil, menos baseada em seus ícones de consumo e mais no inaudito, no invisível.
Tentaram traçar um perfil dele. Tentaram, eu disse:
Frank teve uma relação incestuosa com a fotografia. Transferiu seu olhar para o filme, levando um pouco de sua crueza e dureza para esse novo formato. Saiu do filme e voltou para a foto, contaminando outra vez o seu formato de origem. Mas, para além da técnica, sua marca continuou: o olhar que enxerga tudo, sem filtros estéticos, ideológicos ou artísticos.
Podemos ver isso no documentário Cocksucker Blues, parceria com os Rolling Stones:
Não era um simples registro de uma turnê, assim como todos os excessos sexuais e de drogas de Mick Jagger e companhia. Era sobretudo um manifesto sobre a solidão da vida na estrada.
Frank fez outras colaborações no mundo da música.
Com New Order, para a música Run:
E com a amiga Patti Smith, na música Summer Cannibals:
Jack Kerouac traduziu um pouco do legado de Frank para a arte quando assinou o prefácio de The Americans afirmando que o fotógrado "sucked a sad poem right out of America onto film, taking rank with the tragic poets of the world."
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8.8.10
Mercearia Paraopeba
Um armazém das antigas, onde não existem consumidores: existem pessoas.
Uma história linda para começar bem a semana.
Uma história linda para começar bem a semana.
15.7.10
Vivência Limitada
E você aí, achando que foi o primeiro a ficar aflito por ter que acompanhar todas as notícias e acontecimentos em real time. Sai desse Twitter agora, porra!
"A impossibilidade de participar de todas as combinações em desenvolvimento a qualquer instante numa grande cidade tem sido uma das dores de minha vida. Sofro como se sentisse em mim, como se houvesse em mim uma capacidade desmesurada de agir.
Entretanto, na parte de ação que a vida me reserva, muitas vezes me abstenho e outras me confundo. [...] A ideia de que diariamente, a cada hora, a cada minuto e em cada lugar se realizam milhares de ações que me teriam profundamente interessado, de que eu certamente deveria tomar conhecimento e que entretanto jamais me serão comunicadas, basta para tirar o sabor a todas as perspectivas de ação que encontro à minha frente.
O pouco que eu pudesse obter não compensaria jamais esse infinito perdido."
"A impossibilidade de participar de todas as combinações em desenvolvimento a qualquer instante numa grande cidade tem sido uma das dores de minha vida. Sofro como se sentisse em mim, como se houvesse em mim uma capacidade desmesurada de agir.
Entretanto, na parte de ação que a vida me reserva, muitas vezes me abstenho e outras me confundo. [...] A ideia de que diariamente, a cada hora, a cada minuto e em cada lugar se realizam milhares de ações que me teriam profundamente interessado, de que eu certamente deveria tomar conhecimento e que entretanto jamais me serão comunicadas, basta para tirar o sabor a todas as perspectivas de ação que encontro à minha frente.
O pouco que eu pudesse obter não compensaria jamais esse infinito perdido."
Carlos Drummond de Andrade, em 'Confissões de Minas'
5.7.10
Conflict Kitchen
Conflict Kitchen é um projeto cultural/político em forma de um restaurante take-out (daqueles que nvão tem mesa, e você retira sua comida), que só serve cozinha de países que os Estados Unidos estejam em conflito.
A intenção dos idealizadores é que, a cada 4 meses, seja destacado um país que seja “inimigo” dos EUA. Cada iteração vai ser reforçada por eventos, apresentações e discussão sobre a cultura, política e questões em jogo em cada país a ser focalizado.
O primeiro país é o Irã, representado por meio do Kubideh, uma espécie de sanduíche. Desenvolvido em parceria com a comunidade iraniana de Pittsburgh, o sanduíche é acondicionado em uma embalagem que inclui entrevistas com os iranianos nos EUA e no próprio Irã, e fala sobre assuntos que vão desde comida, passando por poesia e política.
Na minha opinião, uma das coisas mais inspiradoras e tangíveis em relação a vivência política já feita até hoje, junto com a Noko Jeans e o visceral Human Library.
Via: Carnegie Mellon
A intenção dos idealizadores é que, a cada 4 meses, seja destacado um país que seja “inimigo” dos EUA. Cada iteração vai ser reforçada por eventos, apresentações e discussão sobre a cultura, política e questões em jogo em cada país a ser focalizado.
O primeiro país é o Irã, representado por meio do Kubideh, uma espécie de sanduíche. Desenvolvido em parceria com a comunidade iraniana de Pittsburgh, o sanduíche é acondicionado em uma embalagem que inclui entrevistas com os iranianos nos EUA e no próprio Irã, e fala sobre assuntos que vão desde comida, passando por poesia e política.
Na minha opinião, uma das coisas mais inspiradoras e tangíveis em relação a vivência política já feita até hoje, junto com a Noko Jeans e o visceral Human Library.
Via: Carnegie Mellon
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culinária,
pacifismo,
Política,
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Manifesto French Connection
Nada como uma marca que sabe rir de si mesma. Melhor ainda quando ela ri junto com quem a consome. É o caso da French Connection UK. O Manifesto - blog para falar com os clientes da linha masculina - é muito divertido. Busca resgatar a masculinidade perdida, o que, claro, é uma grande piada.
A página da marca no Facebook é uma outra atração: Beardy, rugged men of Facebook, stay here.
>> French Connection Man (Facebook)
>> Manifesto
A página da marca no Facebook é uma outra atração: Beardy, rugged men of Facebook, stay here.
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French Connection,
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