"Toda a seriedade da vida advém de nossa liberdade. Os sentimentos que aprimoramos, as paixões que nutrimos, as ações por nós deliberadas, assentadas, executadas, enfim, o que vem de nós e o que é só nosso, isso é o que confere à vida seu aspecto às vezes dramático e geralmente grave."
Bergson, em O riso.
Quando falamos de liberdade, não sobre ela, confundimos com valor. Por exemplo: só percebemos o valor da nossa liberdade quando a perdemos. O que não tem nada a ver com a tendência do humano civilizado de capitalizar o efêmero. Mas tem a ver com os medos. A única coisa da qual a liberdade deixa livre é do medo. O medo sim tem valor, pois é moeda social. A abdicação ou abolição dos medos civiliza, insere. Ou seja: liberta.
Logo, quem tem cú, tem medo.
Quem não tem medo que se jogue da primeira ponte!
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