É uma outra maneira para definir desconstrução - de olhares, metodologias, práticas, verdades e status quo. É aqui, nessa pequena Pasárgada de comunicação, onde o sonho pela diferença se materializa. Junto com o rei, aliás.
Aqui não se tem complexo de vira-latas. Sorry, Nelson Rodrigues. Aqui não seguimos regras de mercado, não sonhamos dublado ao vermos cases internacionais, não questionamos o futuro da comunicação, muito menos a relação das pessoas com o consumo e marcas. A gente simplesmente faz. Não temos a alma recalcada pela inserção na criatividade global. Pra que olhar pra fora quando tem tanta coisa incrível para fazer aqui?
É inútil pra gente questionar o zeitgeist da publicidade interplanetária, já que somos parte da solução. Isso é uma conversa muito metafísica, uma vez que nossa missão é fazer as coisas acontecerem. Aliás, já tem gente demais no mundo com opiniões excessivas sobre tudo, que falam exaustivamente, mas simplesmente não conseguem propor um caminho novo ou melhor. Por acaso somos brasileiros que caíram de cabeça no caos global. Nosso idioma é a criatividade. Sem ufanismos, sem deslumbres, pois sabemos muito bem que temos que vender produto, construir marca e gerar resultado. It's business, babes. Não somos naïfs nesse sentido. E, na real, não dá tempo pra onanismos sobre o futuro, já que passamos boa parte do nosso tempo fazendo a diferença por meio dos nossos jobs. O presente é lugar tão incrível.
Não acreditamos em pessoas que se escondem por trás de chavões e clichês publicitários. Deve ser por isso que temos muito poucos publicitários trabalhando aqui na cubocc. Contratamos pessoas e com elas suas histórias, seus repertórios, suas experiências. Não contratamos cargos, isso não funciona pra gente.
Mas no fundo a gente ama o viralatismo. A questão é que para amá-lo não significa ser igual a ele, muito menos viver o complexo de vira-latas. Ama-se a diferença, afinal de contas. Se a gente escolher ser vira-lata, é pela simpatia, pela resistência e, principalmente, pela liberdade de poder ser quem se é.
O novo pede dúvida, erro e caos, muito caos.
O novo só acontece quando abre-se mão de certezas.
"Não acreditamos em pessoas que se escondem por trás de chavões e clichês publicitários. Deve ser por isso que temos muito poucos publicitários trabalhando aqui na cubocc. Contratamos pessoas e com elas suas histórias, seus repertórios, suas experiências. Não contratamos cargos, isso não funciona pra gente".
ResponderExcluireu sou uma prova disso.
uma turismologa, trabalhando com mídia.
ahahaha
a cubocc realmente é incrivel! :)
eu imito cachorro.
ResponderExcluirentão, Wander, isso exemplica o viralatismo cubanocc. :P
ResponderExcluireita dislexia do inferno: exempliFIca.
ResponderExcluir"Deve ser por isso que temos muito poucos publicitários trabalhando aqui na cubocc." Será que devo me sentir excluída? :(
ResponderExcluirMuito bom o texto. É bom saber que existem pessoas sensatas nesse mercado. Parabens.
ResponderExcluiré nóis tudo junto mixxxturado num pacote de doritos
ResponderExcluirEu vivo com o cachorro imitado pelo wander...
ResponderExcluirE sobre o texto eu só posso dizer... UAU!
Parabéns pissouas.
Val Pacheco
Lindo texto.
ResponderExcluirMas o novo não existe.
É diferença e repetição.
Deleuze, 1968, membro de uma conspiração para invasão alienígena.