"Em qualquer país, blogueiros podem te dar uma boa idéia sobre o que a juventudade está pensando – e no Irã, onde 70% da população pode ser considerada muito jovem, a blogosfera se torna muito importante".
"Eles representam uma geração de jovens da classe média urbana, para quem a internet é o território da liberdade, ou pelo menos o lugar onde melhor se pode exercê-la".
"Eles têm um papel político maior do que no Brasil, pois no Irã não há tantos atores explícitos na sociedade civil quanto em meu país (liberdade de imprensa, fortes ONGs, muitos partidos políticos, etc.) Os blogs iranianos podem funcionar como boas pesquisas de opinião, ou termômetros sobre o que pensa grande parte do Irã urbano".
Raul Lores, chefe do escritório da Folha de S. Paulo em Pequim.
Um exemplo bem interessante da experiência que o Raul teve em sua viagem ao Irã:
Vodkas e minissaias em Teerã
Algo me diz que não podemos comparar com a blogosfera brasileira. Pois, afinal, no Brasil, diferentemente da opressão iraniana, somos livres. Logo, nossos blogueiros não têm inimigos pra lutar contra, né? Ou não?
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