3.4.09

Insight verdadeiro?

Protestos no G20 dão a resposta:
O que o consumidor pensa sobre o consumo?



Update by Amaral:

Nessa bagunça toda, tem algo que chama bastante atenção: pela primeira vez, o foco mudou dos burocratas para quem é responsável por esvaziar as prateleiras dos "grandes magazines incorporados" (leia-se Fred 04).

Em 1999, em Seattle, os discípulos do Rage Against The Machine instauraram um movimento global contra o capitalismo todo chegado no cyberpunk e no anarquismo. Na reunião do G8 em Gênova, em 2001, a mais sinistra depois de Seattle, onde neguinho apanhou até antes do protesto e a presença dos sindicatos italianos foi decisiva para o mar de sangue que virou o 20 de julho de 2001, a batalha continuou. Depois disso ainda vieram Praga e algumas manifestações no Foro de Davos.

Não é possível chamar isso de evolução. Mas parece que, agora, as pequenas nações e comunidades que foram esquecidas pelo capitalismo (e estão sendo inseridas através de projetos que apostam em cooperativas e pequenos produtores) perderam importância no discurso dos Bové's da vida e o resgate é mesmo pela dignidade humana, aquela que eu, você e todo mundo preserva (pelo menos tenta) na medida do possível.

Afinal, não tínhamos noção do limite quando o assunto era consumo e de quanto os caras que faziam de fato a economia acontecer tinham de dinheiro para colocar na rua. Depois de descobrir que o cofrinho dos grandões havia quebrado fazia alguma milha, só restou preservar a si mesmo.

Pelo menos é o que andam dizendo por aí:

"For Generation Y the crisis has hit harder than September 11. This is the first financial trauma of their lives, and they have been led to believe that access to capital and spending is limitless. Many of them are just completely over their heads. They have no idea of budgeting."

O capitalismo e seus filhos recalcados. Esse trauma eu quero ver Freud explicar.

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